A Intel anunciou na última terça-feira (27) um protótipo que garante a conexão ótica de dados do mundo baseada em silício com lasers integrados. A novidade é um avanço na busca pelo uso de feixes de luz para substituir os elétrons para carregar dados dentro e fora dos computadores.
Conforme nota divulgada à imprensa, o link pode mover dados entre grandes distâncias com velocidade significativamente superior a atual tecnologia de cobre, com até 50 gigabits de dados por segundo. Isso é o equivalente a um filme inteiro em HD sendo transferido por segundo.
Atualmente os componentes dos computadores são conectados uns aos outros com o uso de cabos de cobre ou traços nas placas de circuitos. Devido à interferência eletromagnética resultante do uso de metais como o cobre para a transmissão de dados, esses traços possuem um comprimento máximo bastante curto.
Isso limita o design dos computadores, forçando que processadores, memória e outros componentes sejam colocados a algumas polegadas uns dos outros. A conquista dessa pesquisa é mais um passo rumo à substituição dessas conexões por fibras óticas extremamente finas que podem transferir dados por distâncias muito maiores, mudando radicalmente a maneira como os computadores e datacenters do futuro serão projetados.
Chip transmissor
O chip transmissor é composto por quatro lasers, cujos feixes de luz viajam para um modulador ótico que codifica os dados a até 12.5 Gbps. Os quatro feixes são então combinados e saem em uma única fibra com capacidade total de 50 Gbps.
No outro lado do link, o chip receptor separa os quatro feixes óticos e os direciona para os fotodetectores, que convertem os dados novamente para sinais elétricos. Ambos os chips são montados usando técnicas de manufatura de baixo custo, familiares para a indústria de PCs.
Os pesquisadores da Intel já estão trabalhando para aumentar a taxa de transferência ao aumentar a velocidade do modulador, além de aumentar o número de lasers por chip, fornecendo um caminho para os futuros links ótico com capacidades de Terabit/seg –taxa rápida o bastante para transferir uma cópia do conteúdo inteiro de um
Essa pesquisa é independente da tecnologia Light Peak da Intel, um esforço para levar conexões óticas multi-protocolo de 10 Gbps para as plataformas da Intel e outros dispositivos.
Os fotônicos de silício representam um esforço de pesquisa voltado para a utilização da integração do silício para alcançar larguras de banda I/O em escala tera, que poderá ser aplicada em uma variedade de futuras tecnologias. Ambos são componentes da estratégia geral de I/O da Intel.
Comentário do Grupo:
O grupo três teve interesse na noticia divulgada no site IT Web, pois revoluciona o mercado tecnológico. Em adição a isso, o modo com que ele funcionará tem relação com o inicio da matéria que aprendemos durante as aulas de física: “A novidade é um avanço na busca pelo uso de feixes de luz para substituir os elétrons para carregar dados dentro e fora dos computadores.” Além disso, a melhoria na transmissão de arquivos, programas ou coisas que necessitam uma maior nitidez. Para nós que somos usuários de tecnologia dessa área, será um grande avanço tecnológico, como também será uma revolução no modo de compartilhar informações e afins.
Referências:
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