Quem foi o primeiro presidente ou monarca que incentivou
a ciência e tecnologia no Brasil? Cite pelo menos três contribuições
dele neste setor. Faça uma mini biografia do mesmo em seu blog. Dica:
Ele convidou nomes importantes da Europa para trabalharem no Brasil.
Resposta
Foi o monarca Dom Pedro II. Ele, junto com seu amigo Camille Flammarion
empenhou-se em equipar e reorganizar o atual Observatório Nacional, que se
tornou um destacado centro de pesquisas. Também financiou a primeira
expedição brasileira à Antártida, em 1882. Foi o também fundador, mantenedor e
incentivador de inúmeras instituições científicas no Brasil, entre as quais se destacam
além do já citado observatório astronômico, o Instituto Baiano de
Agricultura, o Instituto Agronômico de Campinas, o Museu Paraense,
o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, a Sociedade Auxiliadora
da Indústria Nacional e a Escola de Minas de Ouro Preto.
Bibliografia
Dom Pedro II do Brasil (nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco
Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; Rio de
Janeiro, 2 de dezembro de 1825 — Paris, 5 de dezembro de 1891),
chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil. D. Pedro II foi o sétimo filho de Dom
Pedro I e da arquiduquesa Dona
Leopoldina de Áustria. Sucedeu ao seu pai, que
abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em
nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão
Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão
II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D.
Maria da Glória, também fora tio de D.
Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.
Pedro
II governou de 1840, quando
foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação
da república brasileira. Além dos registros
históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou à posteridade 5.500
páginas de seu diário registradas a lápis em 43 cadernos, além de
correspondências, que nos possibilitam conhecer um pouco mais do seu perfil e
pensamento.
Ele
é, ainda hoje, um dos personagens mais admirados do cenário nacional, e é
lembrado pela defesa à integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela
defesa à abolição da escravidão e
pela diplomacia e relações com
personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine,
um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem
de ciência por Louis
Pasteur e ganhando a admiração de
pensadores como Charles Darwin, Richard
Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche. Durante todo a sua administração como imperador, o
Brasil viveu um período de estabilidade e desenvolvimento econômico e grande
valorização da cultura, além de
utilizar o patriotismo como
força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes, demonstrar
certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último imperador do
Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os
brasileiros.
“Não conheço missão
maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os
homens do futuro.” – D. Pedro II
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