domingo, 4 de setembro de 2011

Questão de Final de Semana - 03 e 04 de Setembro

Questão
Quem foi o primeiro presidente ou monarca que incentivou a ciência e tecnologia no Brasil? Cite pelo menos três contribuições dele neste setor. Faça uma mini biografia do mesmo em seu blog. Dica: Ele convidou nomes importantes da Europa para trabalharem no Brasil.

Resposta
Foi o monarca Dom Pedro II. Ele, junto com seu amigo Camille Flammarion empenhou-se em equipar e reorganizar o atual Observatório Nacional, que se tornou um destacado centro de pesquisas. Também financiou a primeira expedição brasileira à Antártida, em 1882. Foi o também fundador, mantenedor e incentivador de inúmeras instituições científicas no Brasil, entre as quais se destacam além do já citado observatório astronômico, o Instituto Baiano de Agricultura, o Instituto Agronômico de Campinas, o Museu Paraense, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e a Escola de Minas de Ouro Preto.

Bibliografia

Dom Pedro II do Brasil (nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825  Paris, 5 de dezembro de 1891), chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil. D. Pedro II foi o sétimo filho de Dom Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria. Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.
Pedro II governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira. Além dos registros históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou à posteridade 5.500 páginas de seu diário registradas a lápis em 43 cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um pouco mais do seu perfil e pensamento.
Ele é, ainda hoje, um dos personagens mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa à integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa à abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine, um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem de ciência por Louis Pasteur e ganhando a admiração de pensadores como Charles Darwin, Richard Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche. Durante todo a sua administração como imperador, o Brasil viveu um período de estabilidade e desenvolvimento econômico e grande valorização da cultura, além de utilizar o patriotismo como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes, demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
“Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.” – D. Pedro II

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